sábado, 26 de octubre de 2013

Frères Misère (Mano Solo) - Je n'ai pas

No es lo mismo escuchar a Mano Solo cantar que no tiene futuro que escuchar a cualquier otro diciendo cosas semejantes. Se juntó con unos amigos para hacer un álbum punk bajo el nombre de Les Frères Misère, recomendable en todos los aspectos, en el que reivindicaba con crudeza un sitio para quien no lo tiene, como en esta canción:

Não é igual escutar a Mano Solo cantar que não tem futuro que escutar a algum outro dizer coisas semelhantes. Juntou-se com uns amigos para fazer um álbum punk baixo o nome de Les Frères Misère, recomendável em todos os aspectos, no que reivindicaba com crueza um lugar para quem não o tiver, como nesta canção:



Je n'ai pas

Je n'ai pas d'avenir
Je n'ai qu'un destin
Celui de n'être qu'un souvenir
C'est pour demain
Je n'ai rien à croire
Je n'ai pas d'espoir
Je n'ai plus de passion
Je suis en prison
Je n'ai pas de raison
Mais je n'ai pas tort
Je n'ai pas de maison
Mais je ne couche pas dehors
Je n'ai pas d'amis
Je n'ai pas de parti
Je n'ai pas de fusil
Je n'ai pas de pays
Je n'ai pas de pitié
Je n'ai pas de quartier
Je n'ai pas d'amour
J'ai passé mon tour
Je n'ai pas d'enfants
Je n'ai pas de parents
Je n'ai pas de mémoire
Je n'ai pas d'histoire
Je n'ai pas de travail
Je n'ai pas mangé de l'ail
Je n'ai pas d'armure
Je n'ai pas de voiture
Je n'ai pas de futur
Je n'ai qu'un destin
Je n'ai pas de futur
Quelle aventure
Je n'ai pas de futur
Je n'ai que la torture
Je n'ai pas de pouvoir
Je n'ai que le trottoir
Je n'ai pas la gale
Je ne suis pas sale
Mais j'ai un trou de balle
Et c'est plutôt banal
Je n'ai pas de visage
Je n'ai pas d'image
Je n'ai pas de chetron
Je suis un homme tronc
Je n'ai pas de pédale
Je n'ai pas de wua-wua
Je n'ai pas du cristal
Au fond de la voix
Je n'ai pas de retenue
Oui mais j'ai des capotes
Quand j'en ai plus
Je me les tricote
Je n'ai pas de frigo
Je n'ai pas de bistro
Je n'ai pas d'apéro
Je ne bois que de l'eau
Je n'ai pas d'équipe
Je n'ai pas d'éthique
Je n'ai pas d'époque
Je n'ai pas la cote
Je n'ai pas de mission
Je n'ai pas de vision
Je n'ai pas de religion
Je n'ai pas de goupillon
Je n'ai pas bonne mine
Je n'ai pas d'origine
Je n'ai pas de papiers
Je suis mal barré
Je n'ai pas le droit de vote
Pour poser ma crotte
Pas vraiment patriote
Je suis pas nazebroque
Je n'ai pas de posse
Et je n'ai pas de flingue
Ca m'évitera Fleury
Où je deviendrais dingue
Je n'ai pas d'avenir
Je n'ai qu'un destin
Yo no tengo

Yo no tengo porvenir
No tengo destino,
Que no sea un recuerdo
Para mañana
No tengo nada en que creer
Yo no tengo esperanza
No tengo más pasión
Estoy en prisión
No tengo razón
Pero no tengo fallo
Yo no tengo casa
Pero no duermo fuera
Yo no tengo amigos
No tengo partido
No tengo fusil
No tengo país
No siento lástima
No tengo barrio
No tengo amor
Se pasó mi turno
Yo no tengo niños
No tengo padres
No tengo memoria
No tengo historia
No tengo trabajo
No como ajo
No tengo armadura
No tengo coche
No tengo futuro
No tengo destino
No tengo futuro
Qué aventura
No tengo futuro
No tengo tortura
No tengo poder
No hago la calle
No tengo sarna
No estoy sucio
Pero tengo un agujero de bala
Y es más bien banal
Yo no tengo cara
No tengo imagen
No tengo pintas
Soy un hombre tronco
No tengo pedal
No tengo wua-wua
No tengo cristal
Al fondo de la voz
Yo no tengo restricciones
Sí, pero tengo condones
Cuando no tengo más
Yo me los calceto
Yo no tengo nevera
No tengo bar
No tengo de beber
No bebo más que agua
No tengo equipo
No tengo ética
No tengo época
No estoy cotizado
No tengo misión
No tengo visión
No tengo religión
No tengo cepillo
No tengo buena pinta
No tengo orígenes
No tengo papeles
Tengo mal comienzo
No tengo derecho a voto
Para poner mi mierda
No verdaderamente patriota
No soy deplorable
No tengo pandilla
Y no tengo pistola
Que me ahorre Fleury
Donde me vuelva loco
No tengo futuro
No tengo destino
Não tenho

Não tenho porvir
Não tenho destino.
Que não seja uma lembrança
Para amanhã
Não tenho nada que crer
Não tenho esperança
Não tenho mais paixão
Estou na prissão
Não tenho razão
Mas não tenho falha
Não tenho casa
Mas não durmo fora
Não tenho amigos
Não tenho partido
Não tenho fuzil
Não tenho pais
Não sento lástima
Não tenho bairro
Não tenho amor
Passou-me a vez
Não tenho crianças
Não tenho país
Não tenho memória
Não tenho história
Não tenho trabalho
Não como alho
Não tenho aramdura
Não tenho carro
Não tenho futuro
Não tenho destino
Não tenho futuro
Que aventura
Não tenho futuro
Não tenho tortura
Não tenho poder
Não faço a rua
Não tenho a sarna
Não estou sujo
Mas tenho um furo de bala
E é mais bem banal
Não tenho face
Não tenho imagem
Não tenho pinta
Sou um homen tronco
Não tenho pedal
Não tenho wua-wua
Não tenho cristal
Ao fundo da voz
Não tenho restrições
Sim, mas tenho camisinhas
Cando não tenho mais
Teço-as para mim
Não tenho frigorífico
Não tenho pastelaria
Não tenho de beber
Não bebo mais que água
Não tenho equipe
Não tenho ética
Não tenho época
Não estou cotado
Não tenho missão
Não tenho visão
Não tenho religião
Não tenho escova
Não tenho boa pinta
Não tenho origens
Não tenho papéis
Tenho mal começo
Não tenho direito a voto
Para ponher a minha merda
Não verdadeira mente patriota
Não sou deplorável
Não tenho galera
E não tenho pistola
Que me aforre Fleury
Onde ficar louco
Não tenho porvir
Não tenho destino.

viernes, 25 de octubre de 2013

PZ "Sofá Efervescente"

PZ, Paulo Zé Pimenta, é um destes artistas autodidactas que trabalham desde o seu computador (um freak mais além) e faz por completo o que quer. Não é estranho vê-lo a dançar frente à câmara com toda a comicidade que pode ter um baile feito para si próprio. As suas melodias e letras jogam com a ironia e o inadequado, sempre com enganosa simplicidade.

Como bom português pós-pessoano, os heterónimos ressoam nas suas múltiplas facetas musicais: Pplectro (alter ego da sua música electrónica), Paco Hunter (junto com o seu irmão Zé Nando Pimenta) e a Zany Dislexic Band (banda  com Zé Nando Pimenta, Duarte Araújo e Sergio Freitas). 

Espero que gostem.


PZ, Paulo Zé Pimenta, es uno de estos artistas autodidactas que trabajan desde su ordenador (un friki más) y hace por completo lo que quiere. No es raro verlo bailar frente a la cámara con toda la comicidad que puede tener un baile hecho para uno mismo. Sus melodías y letras juegan con la ironía y lo inadecuado, siempre con engañosa simplicidad.

Como buen portugués post-pessoano, los heterónimos resuenan en sus múltiples facetas musicales: Pplectro (alter ego de su música electrónica), Paco Hunter (junto con su hermano Zé Nando Pimenta) y la Zanv Dislexic Band (banda de improvisación con Zé Nando Pimenta, Duarte Araújo y Sergio Freitas).

Espero que os guste.






Sofá efervescente

Sentado num sofá efervescente, 
seguro o que me vem à mente
Refastelado a lutar contra a corrente, 
à espera do banho de água quente.

Não te vistas assim vais destoar. 
Não te comportes assim vais destoar 
do resto do mundo consciente. 
Eu visto-me assim, estou-me a cagar. 
Eu comporto-me assim estou-me a cagar
pró resto, 
Eu cago em toda a gente.

Emaranhado na linha do horizonte, 
não consigo ver um cú à minha frente. 
Ofuscado pela luz do dia, 
Viro-me pró lado e esqueço-me para onde ía.

Passas os dias deitado de papo pró ar, 
levanta-.me o rabo e vai trabalhar 
Como o resto do mundo consciente. 
Passo os dias deitados sem respirar, 
De noite trabalho deixa-me estar liberto 
Do mundo consciente.
Sofá efervescente

Sentado en un sofá efervescente,
Aseguro lo que me viene a la mente,
Recostado de luchar contra corriente,
A la espera del baño de agua caliente.

No te vistas así, vas a desentonar
No te comportes así, vas a desentonar
Del resto del mundo consciente.
Yo me visto así, y me estoy cagando,
Me comporto así, me estoy cagando
Para el resto,
Me cago en todo el mundo.

Enmarañado en la línea del horizonte,
No consigo ver ni  un culo por delante.
Ofuscado por la luz del día,
Me giro para el lado y me olvido para donde iba.

Pasas los días echado de cara al aire,
Levántame el culo y ve a trabajar
Como el resto del mundo consciente.
Paso los días echado sin respirar,
De noche trabajo déjame estar libre
Del mundo consciente.

miércoles, 14 de agosto de 2013

Mike Dawes - Somebody that I used to know (fingerstyle cover)

 Levo uma temporada muito ocupada e tenho o blog um bocadinho descuidado. Enquanto não voltar a calma deixo-vos um pouco de música para escutar. O de hoje é uma coisa muito especial: como um cover instrumental de uma canção pop pode chegar a converter-se em melhor que a original. 

 Por se houveres alguém neste planeta que não a conheça, ainda tem tempo para escutar a canção de Gotye aqui. E se quixeres ouvir canções própias de Mikes Dawes é so visitar a sua web. Se ademais gostas do fingerstyle... procura o candyrat chanel



 Llevo una temporada muy ocupada y tengo el blog algo descuidado. Mientras no vuelve la calma os dejo un poco de música para escuchar. Lo de hoy es algo especial: cómo una versión instrumental de una canción pop puede llegar a convertirse en mejor que el original. 

 Si todavía hay alguien en este planeta que no la conozca, aún está a tiempo de escuchar la canción de Gotye aquí. Y si quieres oir canciones propias de Mike Dawes sólo hay que visitar su web. Si además te gustó el fingerstyle... busca el canal de candyrat.

lunes, 1 de julio de 2013

L'agriculteur, Ridan

 Hoy saltamos al hip hop francés. En él, Ridan comenzó como una referencia indiscutible por la  poética crítica de sus letras junto con sus bases ensoñadoras y poco electrónicas que lo han alejado incluso del estilo rap que le vio nacer y lo entroncan en la chanson francesa.

 Hoje saltamos ao hip hop francês. Nele, Ridan começou como uma referência indiscutível pela poética crítica das suas letras além das bases sonhadoras e pouco electrónicas que o afastam mesmo do estilo rap que o viu nascer e que o entroncam na chanson francesa.


L'agriculteur


J'allume mon poste de télé
Pour admirer ce qu'il s'y passe
Un milliardaire s'envoie en l'air
Quitte l'atmosphère pour voir l'espace
J'troque son bol d'air et sa cuiller
Contre un p'tit verre sur ma terrasse
J'en ai ras l'bol de tout ce béton
J'ai la folie des grands espaces
Mais qu'est ce qui s'passe dans nos p'tites têtes
On s'entasse tous comme des sardines
Dans les grosses boîtes que l'on conserve
Le p'tit poisson doit suivre sa ligne
Et puis merde
J'ai décidé de vivre loin sur la colline
Vivre seul dans une maison
Avec la vue sur ma raison
J'préfère vivre pauvre avec mon âme
Que vivre riche avec la leur
Et si le blé m'file du bonheur
Je me ferai peut-être agriculteur
Y'a trop d'feux rouges dans les grandes villes
J'ai préféré me mettre au vert
J'ai plus de bonheur à vivre en paix
Que m'admirer au fond d'un verre
J'boirai l'eau saine de mon ruisseau
Plutôt que l'eau sale du fond de la Seine
Chargée
en plomb et en histoire
Que la surface ne laisse plus voir
Chargée en plomb et en histoire
Que la surface ne laisse plus voir
J'ferai des bornes pour m'éloigner
Pour me retrouver face au miroir
Juste une seconde de vérité
Pour qu'mon passé coule sous les ponts
J'ferai des bornes pour m'éclipser
Pour me retrouver face à que dalle
Juste une seconde de vérité
Pour contempler ce qu'on est tous
Et puis merde
J'ai décidé de vivre loin sur la colline
vivre seul dans une maison
Avec la vue sur ma raison
J'préfère vivre pauvre avec mon âme
Que vivre riche avec la leur
Et si le blé m'file du bonheur
Je me ferai peut-être agriculteur
Ca fait longtemps que j'n'ai plus vu
Ce coin de soleil à l'horizon
Ca fait longtemps que j'l'attendais
Une petite lueur de la raison
Une petite chanson au clair de lune
Pour réchauffer le coeur de pierre
Le grand retour à l'essentiel
Le feu de bois éclaire le ciel
La mélodie de la nature
Reprend ses droits sur la folie
C'est toute la vie qui nous observe
Que l'on oublie au fil du temps
La mélodie, celle de la vie
Que l'on consume à chaque instant
Tous nos acquis s'écrasent au sol
Et j'ai choisi la clef des champs
Et puis merde
J'ai décidé de vivre loin sur la colline
Survivre seul dans une maison
Avec la vue sur ma raison
J'préfère vivre pauvre avec mon âme
Que vivre riche avec la leur
Et si le blé m'file du bonheur
Je me ferai peut-être agriculteur

   (Ridan)






El agricultor

Enciendo la pantalla de mi tele
para mirar lo que está sucediendo
un multimillonario se envía al aire
sale de la atmósfera para ver el espacio
Yo cambio su bocanada de aire y su cuchara
por una copita en mi terraza
estoy harto de todo este cemento
estoy loco por los espacios grandes

Pero qué es lo que pasa en nuestras cabecitas?
Todos hacinados como sardinas
en las grandes latas que nos conservan
el pececito debe seguir su dirección

Pues a la mierda
He decidido vivir lejos en la colina
vivir solo en una casa
con la vista en mi razón
Prefiero vivir pobre con mi alma
que vivir rico con la suya
Y si la pasta* me lleva a la felicidad
me haré tal vez agricultor.

Hay demasiadas luces rojas en las grandes ciudades
prefiero ponerme de verde
tengo más felicidad al vivir en paz
y al mirar al fondo de un vaso
beberé el agua sana de mi arroyo
en vez del agua sucia del fondo del Sena
cargada de plomo y de historia
que la superficie no deja ver

Pondré los límites para alejarme
para encontrarme frente al espejo
justo un segundo de verdad
para que mi pasado fluya bajo los puentes
Pondré los límites para eclipsarme
para encontrarme frente a la losa
justo un segundo de verdad
para contemplar aquello que somos todos

Pues a la mierda
He decidido vivir lejos en la colina
vivir solo en una casa
con la vista en mi razón
Prefiero vivir pobre con mi alma
que vivir rico con la suya
Y si la pasta* me lleva a la felicidad
me haré tal vez agricultor.

Hace tiempo que no veo
un trocito de sol en el horizonte
hace mucho que espero
una pequeña luz de la razón
una pequeña canción al claro de luna
para calentar el corazón de piedra
el gran retorno a lo esencial
el fuego de la madera aclara el cielo

La melodía de la naturaleza
recupera su derecho a la locura
Es la vida entera que nos observa
que nos olvida con el tiempo
la melodía, la de la vida
que nos consume a cada instante
a todos nos lleva a estrellarnos contra el suelo
y yo escogí la llave del campo

Pues a la mierda
He decidido vivir lejos en la colina
sobrevivir solo en una casa
con la vista en mi razón
Prefiero vivir pobre con mi alma
que vivir rico con la suya
Y si la pasta* me lleva a la felicidad
me haré tal vez agricultor.

* Pasta
= trigo (blé) en el texto francés, que coloquialmente significa pasta, dinero.

O agricultor

Acendo a tela do meu TV
para olhar o que está a acontecer
um multimilionário envía-se ao ar
sai da atmosfera para ver o espaço
Eu troco a sua baforada de ar e a sua colher
por uma taçinha no meu terraço
estou cheio de tudo este cimento
sou louco pelos espaços grandes

Mas que é o que acontece nas nosas cabecinhas?
Todos amontoados como sardinhas
nas grandes latas que nos conserva
o peixinho deve seguir a sua direção

Pois à merda
Decidi viver longe na colina
viver sozinho numa casa
com a vista na minha razão
Prefiro viver pobre coa minha alma
que viver rico com a sua.
e si a massa* me leva à felicidade
farei-me talvez agricultor

Há luzes vermelhas demais nas grandes cidades
prefiro ponher-me de verde
tenho mais felicidade ao viver en paz
e ao olhar ao fundo dum copo
beberei a água sã do meu arroio
em vez da água suja don fundo do Sena
carregada de chumbo e de história
que a superfície não deixa ver.

Formarei os limites para me afastar
para acharme fronte ao espelho
justo um segundo de verdade
para que o meu passado flua abaixo das pontes
Formarei os limites para eclipsarme
para acharme fronte à lousa
justo um segundo de verdade
para contemplar aquilo que somos todos

Pois à merda
Decidi viver longe na colina
viver sozinho numa casa
com a vista na minha razão
Prefiro viver pobre coa minha alma
que viver rico com a sua.
e si a massa* me leva à felicidade
farei-me talvez agricultor

Há muito tempo que não vejo
um bocadinho de sol no horizonte
há muito que espero
uma pequena luz da razão
uma pequena canção ao clarão da lua
para quentar o coração de pedra
o grande retorno ao essencial
o lume da madeira clarea o céu

A melodia da natureza
recupera o dereito à loucura
É a vida enteira que nos observa
que nos esquece co tempo
a melodia, a da vida
que nos consume a cada instante
a todos nos leva a espatifar-nos contra o chão
e eu escolhi a chave do campo

Pois à merda
Decidi viver longe na colina
sobreviver sozinho numa casa
com a vista na minha razão
Prefiro viver pobre coa minha alma
que viver rico com a sua.
e si a massa* me leva à felicidade
farei-me talvez agricultor

* massa= trigo (blé) no texto francês que na linguagem coloquial significa massa, dinheiro.